
A chamada resistência insulínica é um desequilíbrio entre a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e o funcionamento desta quantidade de insulina.
Uma pessoa sem resistência insulínica é como se uma molécula de insulina tivesse a capacidade de colocar uma molécula de glicose dentro da célula, porém, na pessoa com resistência, é necessário duas ou mais moléculas de insulina para realizar o mesmo trabalho.
O ganho de peso é uma característica da resistência à insulina. Através do ganho de peso, o pâncreas produz mais insulina. Quanto mais a insulina é produzida, mais as células tendem a se proteger desse excesso, consequentemente, mais aumenta a resistência insulínica.
O pâncreas não consegue produzir mais insulina. Portanto, os níveis de açúcar no sangue começando a ficar altos, surge o diabetes do tipo II.
Gestação, síndrome metabólica, pressão alta, colesterol ruim elevado, gordura no fígado, podem levar à resistência insulínica ou serem patologias dessa resistência.
A resistência à insulina pode ser identificada nos exames laboratoriais de rotina. Também o diagnóstico pode ser averiguado nos casos em que há suspeita clínica.
Nos casos de sobrepeso e obesidade, alterações de colesterol, pressão arterial alta e nas gestantes com alterações de glicemia, a resistência insulínica deve ser sempre pesquisada.
Mudanças no estilo de vida como o combate ao sedentarismo e uma alimentação balanceada são formas de tratar a resistência à insulina.
O médico é o profissional indicado para tratar esse mal que tem atingido em maior grau as pessoas.
*Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Atende em consultório particular. Atua nas seguintes áreas: Emagrecimento, Hipertrofia, Longevidade, Performance Esportiva, Distúrbios Metabólicos, Bioimpedância.