
Pessoas com diabetes tipo 1 que tomam análogo de insulina têm menos episódios de hipoglicemia durante a noite em comparação com aqueles que tomam a insulina humana, concluiu uma nova pesquisa.
Entre aqueles com diabetes tipo 1 em insulina humana, a freqüência de hipoglicemias noturnas, neste novo estudo, era mais do que 40 por cento, contra apenas 16 por cento naqueles que faziam uso do análogo de insulina.
Tanto a insulina humana e análogo de insulina são produzidas em laboratório, enquanto o análogo de insulina sofre alterações genéticas para melhorar a velocidade a qual é absorvida pelo sangue.
Pesquisadores da Dinamarca queriam comparar as diferentes formas de insulina sintética em relação ao risco de hipoglicemia em pessoas com hipoglicemia recorrente ou grave .
Um total de 72 pessoas foram estudados durante duas noites, com níveis de glicemia monitorados a cada hora durante a duração do seu sono .
As insulinas que foram comparadas incluíam as terapias basal-bolus constituídas por insulina detemir (Levemir) e insulina aspart (NovoRapid) ou pelas insulina humana NPH e insulina regular humana.
Nas pessoas que tomaram insulina humana, hipos noturnos foram registrados em 41 de 101 noites, o que resultou em uma taxa de 41 por cento. Aqueles sobre análogo de insulina registraram 18 noites envolvendo hipoglicemias em 117 noites, ou 16 por cento.
Assim como um maior número de hipoglicemias ocorreram em pessoas com insulina humana, os níveis médios de glicose no sangue foram mais elevados durante a noite neste grupo. O nível médio de glicemia durante a noite foi de 10,6 mmol / l (190 mg/dL) nos usuários de insulina humana em comparação com 8,1 mmol / l (145 mg / dL) nos usuários com análogo de insulina.
“O tratamento com análogo de insulina reduz a ocorrência de hipoglicemia noturna avaliada por perfis de glicose noturnos em pessoas com diabetes tipo 1 propensos a hipoglicemia grave”, concluíram os pesquisadores.
“Perfis de glicose noturna fornecem uma avaliação mais abrangente do benefício clínico dos regimes de insulina, em comparação com os registros convencionais de hipoglicemia”.
Os resultados aparecem online na revista Diabetic Medicine.